quinta-feira, 30 de julho de 2020

Vinho & Vitrola Recomenda


Klaatu

A sugestão de banda de hoje é muito especial. Trata-se do Klaatu, um trio canadense que lançou 5 álbuns entre 1976 e 1981. A música da banda tem influências de progressivo, psicodelia e pop, além de elementos eletrônicos e sinfônicos. Outra característica que eu gosto muito do trio John Woloschuck (vocais, piano, baixo, violão e mellotron), Dee Long (vocais, guitarra, sintetizadores e ukulele) e Terry Draper (vocais, bateria e percussão) são as belas harmonias vocais que até chegaram a fazer um nó na cabeça das pessoas na época do lançamento do disco de estreia, 3:47 EST, pois muitos acharam que fossem os Beatles disfarçados com outro nome, surgindo discussões e enigmas em torno do suposto "álbum dos Beatles". 
Os caras do Klaatu não queriam fama, queriam que a música deles fosse apreciada, apenas. Mas a fama que bateu à porta do trio acabou rendendo um culto de seguidores que não estava no roteiro. 

Seja como for, o Klaatu tem um som maravilhoso que te prende na audição. A banda se dissolveu em 1982, com reuniões em 1988 e 2005. A música Calling Occupants of Interplanetary Craft é a mais famosa, e está no disco de estreia. Uma viagem sem volta. 

Ouça os discos:

            3:47 EST (1976)

               Hope (1977)

terça-feira, 28 de julho de 2020

Por que gostamos tanto de listas?


Em algum momento você, apreciador de boa música, já se viu fisgado por uma lista. Se esse é o seu sentimento quando vê um compilado de discos ou músicas em ordem de "melhores" ou "piores", ou até mesmo "10 discos para entender o Jazz", por exemplo, então leia até o final e vamos partilhar essa paixão.

Hoje em dia temos reprodutores de streaming como Spotify e Deezer, para citar apenas dois dentre tantos outros, e eles geram playlists de acordo nossos gostos musicais, baseando-se no que ouvimos. De primeiro momento, pode ser excitante ver uma playlist chamada "80's hits". Mas por que será que ficamos envolvidos nessas listas? Talvez seja pelo fato de que, como respiramos música, estamos sempre atrás de novas experiências e descobertas. O Spotify ajuda, mas já tentou procurar por aí listas montadas por outras pessoas? Parece ímã.

A música dá a chance de debatermos sobre ela mesma de um jeito bem descontraído, como na mesa de um bar, com amigos, opiniões e mais opiniões. Estamos sempre atrás de listas dos "100 melhores discos lançados no ano X", por exemplo, pelo fato dela nunca ter fim, e isso torna-se excitante à medida em que ideias novas vão surgindo e aquele disco que você nem gosta passa a ser tratado com mais atenção. As listas também são apaixonantes pois ver capas de singles ou álbuns em conjunto é um brilho visual.

As listas dão a chance da música respirar, e elas também dão chance dos gostos mudarem (ou não).
Aquelas mais comuns em que abordam o mais do mesmo também são gás para que nós mesmos possamos criar a nossa, ou vai dizer que nunca pensou em estruturar uma lista própria dos melhores do seu gênero favorito ou de uma banda que você gosta? Estamos sendo bombardeados com informações o tempo todo, mas mesmo que o tempo todo nós não temos tempo, estamos revirando o fundo do empoeirado baú para encontrar aquela obra que foi citada na lista do fulano para vermos se é tudo aquilo mesmo e se ela merece figurar por lá.

Listas são paixões divididas entre o claro e o escuro, o doce e o amargo, revezando-se nos mais variados sentimentos. Duvido muito de que seus dedos não coçem para clicar naquele vídeo novo do canal que você é inscrito aparecer com o título "7 discos essenciais do Prog Brasileiro", mesmo sabendo que há inúmeros abordando o tema. Mas é isso que aproxima ideias das sugestões e curiosidades das audições. Faça valer! Lista é história.

A importância de Sweet Fanny Adams para o heavy metal


Vocais estridentes e autoritários, riffs de guitarra abrasadores e bateria e baixo pegajosos transformaram Sweet Fanny Adams, do Sweet, em um verdadeiro combo colossal para grupos que quiseram beber na fonte deste álbum em 1974, ano em que Rocka-Rolla, o primeiro do Judas Priest, ainda era uma tentativa de vôo no ninho.

Quando Brian Connolly (vocais), Steve Priest (baixo e vocais), Andy Scott (guitarra e vocais) e Mick Tucker (bateria e vocais) decidiram dispensar os serviços de Nicky Chinn e Mike Chapman, compositores que cuidavam das músicas do The Sweet no início da banda, os ingleses realmente se transformaram numa chave inglesa. Como o quarteto ganhou certa fama por não escrever suas próprias canções no início da década de 70 sob a tutela da dupla Chinn e Chapman, Sweet Fanny Adams é impressionante a partir desse ponto de vista. Do açúcar do primeiro hit, de 1971, Funny Funny, o Sweet de 1974 estava puro sal. A imagem Glam Rock estava lá, mas o espírito era outro.

Set Me Free e suas insanas harmonias vocais em falsete, sua velocidade e a voz comandante de Brian Connolly pode ser considerada uma injeção de adrenalina. A faixa título é interessantíssima, a ponto em que você percebe que Judas Priest, Metallica, Krokus, etc. devem ter ouvido este disco até furar, além de Sweet FA antecipar sintetizadores que seriam usados em Desolation Boulevard, do mesmo ano. Outra faixa, uma das mais carnudas do disco, é Heartbreak Today, com seu andamento cativante e pegada, que foram um protótipo para Thin Lizzy e Iron Maiden, além do já citado Padre Judas.
No You Don't, Rebel Rouser, Restless e Into the Night seguem na mesma linha, por vezes com Brian Connolly e Steve Priest revezando-se nos vocais. Peppermint Twist, original de Joey Dee & the Starlites, lançada em 1961, ganhou nova roupagem com o Sweet e uma interpretação que se casou ao intuito com o qual o álbum foi gravado, mas destoa do resto por não fazer tanto sentido ao tema proposto. Assim como acontece com a música Peppermint Twist, AC-DC também não agrada e o disco termina da pior maneira possível. 

O segundo disco do Sweet parecia "doce" do ponto de vista da capa nas prateleiras em 1974, mas eles mostraram que a época de Chinn e Chapman havia passado, e uma nova página da história do rock era escrita, e com "literatura" da melhor qualidade. As letras provocativas, os ardentes riffs de guitarra que anteciparam o speed metal, aliados à uma cozinha que dá gosto de ouvir, definiram o futuro do heavy metal. Todas as pessoas que são interessadas no som do Sweet além dos singles de sucesso devem ouvir SFA até furar. Tenha uma boa audição e depois confira com atenção os trabalhos das bandas citadas, inegavelmente influenciados por Brian Connolly & Cia.

domingo, 26 de julho de 2020

O Que Seria do Rock sem o Visual de Léo Canhoto?


O título do texto seria cômico se eu não abordasse o fato de que Léo Canhoto realmente usou e abusou de artifícios do rock na música caipira. O sertanejo que invertia as cordas do violão para tocá-lo com a mão esquerda se foi e, com ele, parte do pioneirismo e humor que carregava em demasia a música que fazia junto com Robertinho.

Se você gosta de filmes do gênero "Faroeste", certamente se sente dentro de um ao ouvir os discos de Léo Canhoto & Robertinho. Cheio de alusões e referências às "cidades de um homem só", os álbuns da dupla se estruturavam em histórias envoltas do famoso Cinema Western praticado na terra do tio Sam e na Itália, como é o caso de O Homem Mau (1969) e Rock Bravo Chegou Para Matar (1970), os populares da discografia. Além disso, não bastasse tamanha criatividade, Léo Canhoto ainda inventou de introduzir, junto com Robertinho guitarra e teclados em suas composições, o que transformou-os em "hippies da música sertaneja", como ficaram conhecidos.

Para homenagear o cantor e compositor paulista, as caixas de som irão soar os acordes das músicas O Último Julgamento e Apartamento 37, minhas preferidas. Sim, Léo Canhoto escreveu músicas belas que caíram como uma luva na voz de outras duplas e que você talvez nem saiba que são dele. Mas a pergunta que martela na mente é aquela: o que seria do rock sem o ilustre visual de Léo Canhoto?

O elo entre o Blues e o Rock 'n Roll


Peter Green era alma. Peter Green era feeling. O guitarrista inglês que um dia iniciava o Fleetwood Mac no fim dos anos 60, agora se prepara para uma fantástica jam lá em cima, junto com BB King, Gary Moore e tantos outros. E, se eu pudesse dar um adjetivo para o seu talento, seria "doce". Peter Green era natural.

Generoso como era, o nome do Fleetwood Mac foi criado por ele mesmo e, colocando o nome dos amigos e membros daquela formação inicial que fortemente carregava uma roupagem blueseira de primeira na banda, Peter poderia não saber, mas também colocava o seu nome para sempre no Hall da música. Para entender: Mick Fleetwood (bateria) e John McVie (baixo) davam nome à banda, mas não por conta deles.

A guitarra, instrumento símbolo do Rock 'n Roll, era tocado com muita naturalidade por Green e isso deixou BB King atônito: "foi o único que me fez suar frio", dizia. É de se imaginar, já que não havia filtros em sua bagagem musical e na sua maneira de tocar. Ele era o elo entre o blues e o Rock 'n Roll.

Seu tom distinto e seu timbre inigualável é uma dor de cabeça para quem quiser montar uma lista de grandes do Blues mas, é claro, sabemos que não precisamos disso. Sentir é o que podemos fazer. Sentir a música é o que vai fazer-nos bem. Peter Green faria a mesma coisa, como sempre fez. Pode ter certeza. Descanse em paz!

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Vinho & Vitrola Recomenda

The Trammps - Disco Inferno (1976)

O quarto disco do The Trammps, Disco Inferno, de 1976, causou furor nas pistas de dança. A discoteca fervilhou com a faixa que dá nome ao álbum, música essa que entrou para a trilha de "Os Embalos de Sábado A Noite".

Além de Disco Inferno, a música, Starvin', I Feel Like I've Been Living (On The Dark Side of the Moon) e Don't Burn no Bridges ajudaram o grupo americano e seu disco a pescarem a posição de número 16 na Billboard americana de Top Soul LPs em 1977.

Se você está afim de uma recomendação boa para esta sexta-feira com uma bela taça de vinho e uns giros 360° em sua casa, certamente Disco Inferno fará a diferença e não ficará por menos. O som da Philadelphia combinará com boas energias!

domingo, 19 de julho de 2020

73 anos de Brian May


Você já parou para pensar como são poucos os guitarristas que você ouve e de primeira consegue saber quem está tocando? Pois é, deixar uma marca com o instrumento não é fácil, mas Brian May é daqueles que emocionam.

Com o baixista John Deacon, o baterista Roger Taylor e o vocalista Freddie Mercury, Brian May integrou o Queen com a formação clássica até 1991, quando da morte de Freddie.

Referência quando o assunto é as seis cordas, frequentemente é citado no topo da lista e lembrado como um dos melhores de todos os tempos junto de seu timbre inigualável.

Parabéns para Brian May, que hoje está completando 73 anos de idade.

sábado, 18 de julho de 2020

68 anos de Baby do Brasil



No início da década de 70, como integrante do grupo Novos Baianos, Bernadete Dinorah de Carvalho Cidade atendia pelo nome artístico Baby Consuelo.

Hoje, atendendo por Baby do Brasil, a cantora carioca completa 68 anos de idade.

32 anos da morte de Nico


Christa Päffgen, mais conhecida como Nico, tocou o céu de forma abrupta e caiu do mesmo modo. Quando a ideia de Andy Warhol de incluí-la como vocalista da banda Velvet Underground ganhou força, os integrantes relutaram.

Além do já sempre citado álbum The Velvet Underground & Nico, disco de estreia da banda lançado em 1967 e que influenciou um sem-número de bandas e impulsionou o surgimento de subgêneros como o Punk e a New Wave, vale dar uma atenção especial para Chelsea Girl, seu trabalho de estreia solo, também de 1967. Apesar de toda a beleza sublime da obra, Nico não ficou satisfeita com o produto final, alegando que muitos de seus pedidos não foram atendidos e muitos dos instrumentos gravados foram colocados na mixagem sem que a mesma soubesse.

Hoje, dia 18 de julho, completa 32 anos de sua morte.

sexta-feira, 17 de julho de 2020

38 anos de Screaming For Vengeance, o oitavo álbum do Judas Priest

Judas Priest - Screaming For Vengeance (1982)

                   Gravado no Ibiza Sound Studios, em Ibiza, Espanha, Screaming For Vengeance foi lançado pela Columbia Records e, literalmente, fez-se desfilar pedradas. A faixa que dá nome ao disco, Electric Eye, Riding on the Wind, Another Thing Comin' são verdadeiras aulas de Heavy Metal, mas Fever, Devil's Child e (Take These) Chains não deixam por menos.
                    Depois de Point of Entry, trabalho que não agradou, Screaming For Vengeance deixou seu antecessor degolado no meio de dois álbuns matadores. British Steel é de 1980.
                    Sendo o ápice do sucesso comercial que teve início com BS há dois anos, Screaming é um dos melhores discos de todos os tempos e que melhor traduz a fase que o Judas Priest passava naquele momento. Para se ter ideia, em agosto daquele ano de 1982 a banda saiu para a sua Vengeance World Tour, que durou cerca de sete meses e que os levou às grandes cidades estadunidenses. O Judas vivia um grande momento.


quinta-feira, 16 de julho de 2020

8 anos da Morte de Jon Lord

Jon Lord

Há 8 anos, uma das grandes referências quando o assunto é teclado e órgão falecia aos 71 anos em Londres de embolia pulmonar: Jon Lord. ⠀

Fez fama como integrante do Deep Purple, mas seus álbuns solo merecem atenção e, caso você, seguidor do Vinho & Vitrola, quiser conhecer, eu indico Windows, um álbum ao vivo gravado em 1974 que conta com as participações de David Coverdale e Glenn Hughes.⠀

Jon Lord era um verdadeiro "Lorde", e sua elegância entrava em fusão com sua musicalidade refinada e de bom espírito.⠀

¨6 anos da Morte de Johnny Winter

Johnny Winter

Há 6 anos, falecia em Zurique, na Suíça, um dos maiores representantes do blues, Johnny Dawson Winter III, popularmente conhecido como Johnny Winter.⠀

Albino e de grande pegada, Johnny Winter tinha uma voz que caracterizava o gênero da melhor maneira possível. Sua habilidade com a guitarra logo fez com que se tornasse um dos melhores guitarristas de todos os tempos, figurando na posição de número 63 na lista de melhores da revista Rolling Stone.⠀

Álbuns como o debut (1968), Second Winter (1969), Johnny Winter And (1970) e Still Alive and Well (1973) são essenciais para começar com o pé direito se quiser conhecer a sua discografia.⠀

terça-feira, 14 de julho de 2020

Bruce Dickinson - The Chemical Wedding (1998)

                         Hoje, dia 14 de julho, The Chemical Wedding completa 22 anos de seu lançamento. O disco é considerado por muitos como o melhor e mais sólido trabalho do então ex-vocalista do Iron Maiden. E, pegando carona com isso, em minha opinião The Chemical Wedding é tão bom que supera The X Factor (1995) e Virtual XI (1998), discos da Donzela de Ferro com Blaze Bayley.
                          O quinto álbum solo de Bruce Dickinson apresentou uma fusão muito interessante do peso do Heavy Metal tradicional com vertentes modernas aliadas à pegada do Blues em certos momentos. As letras foram inspiradas nas obras do poeta e pintor William Blake, e com peso e inovação, para quem não conhece, pode perceber que o "casamento" entre música e poesia é muito madura aqui.
                         Roy Z e Adrian Smith formaram a dupla de guitarras que nesse álbum soam ainda mais melódicas e afiadas, levando em consideração a proposta iniciada com o disco anterior, Accidenth of Birth, de 1997. Eddie Casillas e David Ingraham completam o time no baixo e bateria, respectivamente e, para dar crédito em massa à cozinha,  a música The Tower, uma das melhores da gravação, foi feita para ser apreciada no volume alto. 
                         The Chemical Wedding foi lançado pelo selo inglês Sanctuary Records e foi produzido por Roy Z. Se Bruce Dickinson voltou para o Iron Maiden dois anos depois, uma das hipóteses foi que o chefe Steve Harris ouviu toda a obra e pensou seriamente no assunto de reunir a Donzela clássica.


Ultraje a Rigor - Nós Vamos Invadir Sua Praia (1985)

Com um dia de atraso, o Vinho & Vitrola traz Nós Vamos Invadir Sua Praia, o álbum de estreia do Ultraje a Rigor, lançado em 13 de julho 1985 e que ganhou disco de platina no Brasil.⁣

Quem nunca teve o seu time de futebol? Roger Moreira & Cia tiveram o deles, e se chamava Independente Futebol Clube, a música que encerra o lado B do disco (a música foi gravada ao vivo). Outros sucessos são peças presentes nos shows até hoje: a faixa-título (com participação de Lobão, Ritchie, Leo Jaime e Selvagem Big Abreu), Zoraide, Ciúme, Rebelde Sem Causa, Inútil, Eu Me Amo e Marylou. O álbum fez com que o público do Ultraje a Rigor em shows quebrasse recordes.⁣

A produção ficou com Liminha e Pena Schmidt, este último que explica o nome do disco:⁣
"Uma provocação das bandas paulistas às bandas cariocas. Uma alusão inteligente da remessa de bandas paulistas que estavam surgindo para fazer sucesso no Rio de Janeiro". ⁣

segunda-feira, 13 de julho de 2020

DIA "MUNDIAL" DO ROCK?


Dia Mundial do Rock?

"Mundial" apenas no nome.

A data que os brasileiros adotaram como o dia do estilo foi um desejo de Phil Collins durante apresentação no Live Aid, mas apenas anos depois o Dia Mundial do Rock foi adotado para ser 13 de julho, só no Brasil.

Dia Mundial do Rock - 13/07/2020


13 de julho. Data do estilo mais apaixonante do planeta e, não poderia passar em branco a história de como entrei nesse "tal de Rock 'n Roll".⁣

Escolher uma música só já é trabalho difícil para explicar como entrei nesse maravilhoso mundo, mas para afunilar o processo, digo que I Want It All, do Queen, lançada no disco The Miracle, de 1989 foi uma delas.

Meu pai possuía alguns discos e esse era um que me chamou a atenção. Não por acaso, I Want It All sucedia a faixa-título. Por conta disso, essa canção ficou em minha cabeça por volta de 1998, quando eu tinha 5 anos de idade (meu pai que ficava com o trabalho de manusear o aparelho de som, é claro). Mas alí a mágica aconteceu.⁣

Com seu peso e vocais de multidão, I Want It All também me fisgou com sua mudança de tempo. O solo de Brian May me deixou maluco e o coração batia forte de emoção. Definitivamente, I Want It All merece espaço em uma lista de grandes canções já escritas. Se não fosse por ela, junto de tantas outras, o caminho a ser percorrido poderia ser diferente, mas não menos importante. Feliz dia do Rock (no Brasil e no mundo)!

                                                                                                    Johnny Paul